Bem-vindos!!!

Esse espaço é nosso. Vocês podem e devem comentar, propor, compartilhar e se comunicar através deste blog.
Torço para que 2012 seja um ano incrível para todos/as nós.

Um beijo,
Bárbara

9 de fevereiro de 2012

"... a Tumba de Tutankamon!!!"


Ah, depois eu descobri a causa da falta de sincronismo na aula de hoje... Nem te conto! *risos*

Beijos!


A primeira pergunta


Por que estudar História?




A História está presente no nosso dia-a-dia e nos alerta para nossa condição de sujeitos (aquele que  transforma as coisas) e também de sermos objeto da História; ela também nos modifica. A História não deve ser vista como ferramenta para encontrar/descortinar apenas questões pessoais,  mas  também as conjunturais e  do passado.

Se devemos temer o anacronismo — o principal erro que um historiador pode cometer —, não podemos nos afastar do multiculturalismo, que ressalta a necessidade de percebermos as diferenças culturais das pessoas que convivem conosco e o que nos leva  à busca de melhor compreensão do conceito de cidadania.


A História não deve ser compreendida como uma simples sucessão de fatos interligados, mas sim como uma disciplina em permanente construção e, por estar nesse processo contínuo, não admite uma definição única. E nós somos os sujeitos que a  constroem. Assim, o conhecimento histórico está sendo sempre revisto  — não é estático e nem único.

O tempo é fundamental, pois a História não existe fora dele. Mas também a memória e o uso que fazemos do passado, que não é uma lembrança de algo morto, passado e sem sentido. Ao contrário, “o que lembramos e o que esquecemos pode servir à libertação humana, mas também pode contribuir para a servidão, para o domínio de determinados grupos.” 

Nesse sentido,é preciso destacar  a invenção do herói.  Os heróis podem não ser os mesmos para uma determinada classe em um mesmo período, assim como anônimos podem ser heróis, dependendo do contexto vivido. A relatividade do conhecimento histórico é posto em cena nessa discussão, o que nos alerta para as distorções das análises históricas de fatos, personagens e documentos. 

Por fim, mas não menos importante: não nos interessamos pelo passado se não motivados pelas questões do presente. Por isso, o estudo da História anda de mãos dadas com atualidade. E não nos deixa esquecer que a busca pela identidade e  pela memória não são ferramentas de exclusão, e sim, de uma busca pelo entendimento do outro, da cultura diversa e sua compreensão na busca por um convívio mais harmônico entre todos. 


P.S. Áudio em Português de Portugal. Parece um pouco esquisito de início, mas a cadência desse sotaque do outro lado do Atlântico faz bem para quem o quiser ler e ouvir.


A trajetória é longa, mas poucas coisas na vida são mais apaixonantes que os caminhos da História! Então, vamos arregaçar as mangas e fazer de 2012 um ano marcante (em todos os sentidos!) para as nossas memórias.

Até mais!
Bárbara



O começo


O QUE É, O QUE É?

A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários.

Por sua posição de contradição foi proscrita de centros de ensino e universidades da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, etc.) todos em regimes ditatoriais. Foi acusada ainda de ser disfarce do marxismo e teoria de revolução.

Historicamente, a sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para o autor, a sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situações sociais radicalmente novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XIX, na forma de uma resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando menor e mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Hoje, o grande desafio da Sociologia, além da objetividade científica em seus estudos, é o de contribuir para reinventarmos a civilização, pois esta, desigual e injusta que está posta, é insustentável.


Estamos diante de um novo saber, que irá nos acompanhar ao longo desse ano letivo de 2012. Não é difícil, mas todas as novidades tendem a causar algum impacto. Por isso, mantenha-se antento/a.

Boa sorte!
Até a próxima,
Bárbara